O sexo do cérebro




Todo ser humano tem tendências homossexuais.  Os homens estão propensos a atraírem-se por outros homens, assim como as mulheres sentirem desejos por outras mulheres.
Fato este, explicável pela genética. Afirmo isso, com base em que, mesmo antes da fecundação, todo ser humano é na verdade um cromossomo X, ou seja, 50% mulher. A partir deste príncipio, explica-se a minha afirmação de que todo homem em seu íntimo tem articulações homossexuais. Após o processo fecundatório é que vai diferenciar o sexo do feto, digo sexo, gênero feminino ou masculino, não a sexualidade. Por volta da oitava semana de gestação é que o feto passa por mudanças que delimitam sua sexualidade. Exemplo, o feto de cromossomo XY (masculino) recebe as doses de hormônios que alteram seu formato feminino para o masculino; mas isso não diz que os traços “X” (femininos) sejam excluídos, pelo contrário, estes continuam lá.
Esse processo de “dosagem hormonal”, denomino de estruturação cerebral. E essa mesma estruturação ocorre em fetos do tipo XX (femininos) que recebem os mesmo hormônios que os do tipo XY, diferenciando-se apenas nas quantidades concentradas.
Se por ventura, os fetos não receberem nesta estruturação a quantidade “correta” de hormônio para seu biotipo cromossômico, podem ocorrer duas coisas: primeiro, gerar um ser geneticamente de um gênero (masculino/feminino) com o cérebro estruturalmente de outro (gays e lésbicas); segundo, transsexualidade – um feto masculino com genitália e estruturação cerebral feminina e vice-versa.
No livro Brainsex (o sexo do cérebro) o jornalista David Jessel e a neuropsicologista Anne Moir, justificam a homossexualidade pelo nível de testosterona que recebemos ainda no útero (se a concentração de testosterona no útero está mais baixa do que o padrão para os homens, então o centro sexual do cérebro será feminino e esse homem sentirá atração por outros homens. Se a concentração desse hormônio estiver mais alta para as mulheres o centro sexual será masculino e, ela sentirá atração por mulheres). Concordo com tal afirmação e digo mais, não há como o organismo (sozinho) receber uma dose exata do hormônio concernente a cada par cromossômico, sempre haverá dosagem para mais ou para menos em todos os indivíduos, dentro de uma escala considerada “padrão” para cada gênero. Desse pressuposto volto à afirmação inicial deste texto: Todo ser humano tende ao homossexualismo, visto que em sua estruturação cerebral a dosagem de hormônios recebidos não ser exata para seu biotipo. Mas isso não quer dizer que todo homem é um gay e toda mulher é uma lésbica, existe apenas uma predisposição para o desejo inerente a pessoas de mesmo sexo.  A orientação sexual de cada individuo não pode ser alterada, já nasce-se com ela. Homossexualismo é definitivo, bem como o heterossexualisimo.

 

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