Não posso e não devo negar os oposto que em mim habitam.
Tão pouco eliminar o contraditório.
Assumo esses duelos dentro de mim.
Assumo meus opostos.
Assim paro de me dilacerar.
Já não mais me machuco.
Meus opostos me tornam ampla.
Despedi-me das falsas imagens que fiz de mim mesma.
O humano nunca é inequívoco.
Existe sempre dois pólos.
Os opostos.
Bem e Mal.
Razão e sentimento.
Feminino e masculino.
Constância e inconstância...
Tudo está em mim.
Nada do que é humano me é estranho.
Os opostos me dão plenitude e liberdade.
Desaprisiono tudo que se manifesta.
Contemplação. Respiração.
Encontro-me novamente com os opostos.
E no mais profundo tudo é apenas uno.