As abelhas são animais incríveis, singulares. Passam sua vida retirando o pólen das flores para a produção de mel, este doce natural tão apreciado por nós, humanos, e por outros seres também.
Particularmente, me identifico com as abelhas. Há ensinamento para o nosso cotidiano no modo de vida que elas levam. Eu aprendi muito com as abelhas, de certa forma, me tornei como uma delas.
Retirar o pólen das flores em meio ao campo vasto (enxergar as virtudes de cada indivíduo, nesta louca sociedade em que vivemos), para a produção do mais puro mel (ao vislumbrar e filtrar o melhor de cada pessoa, podemos construir relações sólidas e saudáveis, tanto de amizade e fraternidade como também de amor). Mas durante sua ocupação, na colmeia, mesmo envolta do doce do mel se incomodadas/perturbadas por algo alienígena à sua vida, que de fato não condiz com sua realidade, a abelha se revolta e tende a usar sua arma, o ferrão, em resposta a tal invasão (mesmo procurando solidificar as relações, sempre haverá momentos e pessoas que ultrapassam os limites do respeito ao individual, a confiança e a moralidade. Nestas horas, apesar de toda cordialidade, não se deve permitir que invadam o nosso espaço, estuprem a nossa individualidade e desrespeitem os nossos princípios) .
Já diz aquele ditado “ataque uma abelha e ela revidará com a força de um dragão”. Não veja isso com maus olhos, assim como a abelha, não se deve utilizar do “ferrão” para o ataque, mas tão somente para a defesa.
